15/01/2019 Sérgio Queiroz, um dos recém-empossados Secretários do Ministério da Mulher, Família e Direitos humanos, gosta de ressaltar que é "muitas coisas". Nomeado pela ministra Damares Alves como chefe da pasta de nome tão pomposo quanto misterioso, "Secretaria de Proteção Global", Queiroz é graduado em Engenharia Civil, bacharel em Direito, mestre em Filosofia e servidor público há 25 anos . E é também pastor em um ministério evangélico na Paraíba. Entre suas principais responsabilidades no novo cargo do governo Bolsonaro está o cuidado oficial com o tema LGBT. Para o Secretário, não há incoerência entre o posto e sua fé. "Por que não posso ser como Martin Luther King? Ele era batista, da mesma denominação da qual faço parte, e foi, talvez, o que mais fez pelos direitos civis", diz Queiroz, numa tentativa de explicar por que não há motivos para se especular que assuntos da igreja irão interferir na proteção à população LGBT. Redação com Universa |