05/05/2017 Existem no Brasil 220 mil presos em situação semelhante ao ex-ministro José Dirceu, que teve decretada sua liberdade na terça feira, 02, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Por 3 a 2 o ex-ministro fica solto, tendo um privilégio que não é aplicado aos demais presos do país. Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski liberaram o petista. Os dois últimos ministros costumam ser relacionados ao PT. Por sua vez, Gilmar seria ligado às causas do PSDB. Para o ministro Edson Fachin, a alegação sobre a longa duração das prisões provisórias de investigados na Lava Jato não pode levar em conta somente o prazo temporal. Segundo o ministro, é preciso verificar a gravidade dos fatos e a reiteração criminosa. Dirceu foi condenado no julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão. “Eventual excesso na duração das prisões cautelares não deve ser analisado mediante prazos estanques. Não se trata de avaliação meramente aritmética.”, disse o relator. Celso de Mello acompanhou o relator e votou pela manutenção da prisão do ex-ministro. Mello também entendeu que não há nenhuma ilegalidade na decisão de Moro que manteve a prisão de Dirceu, e disse que a prisão não pode ser substituída por medidas cautelares. Redação com Agências
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