15/02/2019

Couro de... pescoço de jabuti. Oito funcionários da Vale são presos em investigação sobre Brumadinho Couro de... pescoço de jabuti. Oito funcionários da Vale são presos em investigação sobre Brumadinho





Oito funcionários da Vale foram presos na manhã de hoje pela Polícia Civil de Minas Gerais em uma operação que investiga o rompimento da barragem de Brumadinho (MG). O pedido das prisões foi feito pelo MP-MG (Ministério Público de Minas Gerais). 

De acordo com a Promotoria, todos são diretamente envolvidos na segurança e estabilidade da barragem, que se rompeu em 25 de janeiro. Até o momento, a tragédia deixou 166 mortos e mais de 100 desaparecidos. 

A barragem é de propriedade da Vale. Os funcionários alvos da operação desta sexta ficarão presos temporariamente por 30 dias, de acordo com a decisão do juiz Rodrigo Heleno Chaves.

As prisões foram determinadas por haver "razões de autoria ou participação dos investigados na prática de centenas de crimes de homicídio qualificado, considerados hediondo". Eles também poderão ser responsabilizados por crimes ambientais e de falsidade ideológica. Todos os presos serão ouvidos pelo MP-MG.  Entre os presos, há quatro gerentes e quatro integrantes de equipes técnicas:

Joaquim Pedro de Toledo 

Renzo Albieri Guimarães Carvalho 

Cristina Heloíza da Silva Malheiros 

Artur Bastos Ribeiro 

Alexandre de Paula Campanha 

Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo 

Hélio Márcio Lopes da Cerqueira 

Felipe Figueiredo Rocha.

Além dos mandados de prisão, a Justiça autorizou o cumprimento de mandados de busca de apreensão contra integrantes da empresa alemã Tüv Süd, que certificou a segurança da barragem para a Vale. Entre eles, estão um diretor, um gerente e dois membros da área técnica da Tüv Süd. 

A sede da Vale, no Rio de Janeiro, também foi alvo de busca e apreensão. 

Procurada, a Vale ainda não se manifestou sobre as prisões de seus funcionários.

Redação com Agências