O governo municipal iniciou a manutenção do prédio e do acervo do Museu Histórico, que é o patrimônio histórico mais antigo de Campina Grande. Localizado na Avenida Floriano Peixoto, é um prédio que faz parte da própria história do Brasil, pois lá esteve preso o revolucionário Frei Caneca, juntamente com outros rebeldes que se revoltaram contra a Coroa Portuguesa e tentavam a independência do Brasil. Dali, Frei Caneca foi levado para o Recife, onde terminou sendo fuzilado.

De acordo com o gerente dos Museus e da Biblioteca Municipal, Walter Tavares, o compromisso da atual gestão é recuperar e requalificar este tipo de espaço histórico e turístico, valorizando a cultura municipal. “Vamos recuperar o exato local onde esteve preso este herói nacional e estabelecer a Galeria Frei Caneca, para exposições artísticas, ganhando os artistas da cidade mais um espaço para suas obras. O Museu Histórico começar a ser totalmente requalificado, com o objetivo de ser um órgão dinâmico de cultura e não apenas uma casa de exposição do passado campinense”, garantiu.
Após o Museu Histórico, a meta será a recuperação do prédio e do acervo do Museu do Algodão, que também terá um espaço destinado a exposições temporárias. O futuro espaço será chamado de Galeria Ouro Branco. Com isso, nos finais de semana, o Museu do Algodão abrigará uma feira de artes, com programação artística. Este trabalho está em fase final de elaboração pela Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Campina Grande.

Quanto à Biblioteca Municipal, localizada na rua Maciel Pinheiro (centro), Walter Tavares disse que serão executados projetos e ações voltados à melhoria dos serviços prestados à coletividade em geral, especialmente em benefício dos estudantes. Também assegurou a implantação de uma galeria de arte na biblioteca. Com isso, Campina Grande ganhará uma nova área para a realização de exposição e eventos culturais em geral.

Fonte: Codecom/PMCG