O vice-reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), professor Flávio Romero, recebeu nesta segunda-feira (15) uma comissão representativa dos professores substitutos da Instituição. Na pauta da reunião estavam questões relacionadas ao encerramento dos contratos dos substitutos, face à data limite de vigência, que ocorreu em 12 de maio último, além de outras demandas apresentadas pelos professores. Também participaram do encontro o chefe de Gabinete da Reitoria, professor Ricardo Soares, e o pró-reitor de Planejamento, professor Luciano Albino.

A comissão dos substitutos é formada pelos professores Lívia Maria Duarte, Rafael de Brito, Luciene Fernandes, Bruno Rafael Gaudêncio e Alessandro Jordano, que foram escolhidos em plenária dos próprios substitutos na última sexta-feira (12), como representantes de cada um dos Câmpus da UEPB.

Durante o encontro, o vice-reitor explicou os motivos jurídicos que motivaram a decisão, ressaltando que a Reitoria sempre esteve aberta ao diálogo com os professores, algo que, segundo ele, será muito importante para que todas essas questões sejam esclarecidas e que as decisões administrativas sejam de conhecimento dos interessados.

“Após uma reunião da Reitoria com o comando de greve na semana passada, com a participação de representantes dos professores substitutos, ficou acordado, como proposta do próprio comando, que deveriam ser feitas consultas ao Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TEC-PB), bem como à Procuradoria Geral do Estado (PGE), relativas a possibilidade de prorrogação dos contratos, mediante novo aditivo, desta feita sem prazo determinado, que garantisse o pagamento dos substitutos, mesmo durante a greve”, explicou Flávio Romero.

O vice-reitor informou que a reitoria “garante o pagamento de todos os direitos contratuais, ressaltando que também serão adotadas as providências no sentido de garantir a retomada das atividades acadêmicas normais, tão logo ocorra o final da greve, o que, necessariamente, implica na participação de professores substitutos, ante a impossibilidade objetiva de realização de concurso público de provas e títulos a curto prazo”, pontuou.

Redação com ASCOM/UEPB