18/06/2019 O julgamento de cinco ações que questionam alterações promovidas pelo governo Jair Bolsonaro para facilitar o porte e a posse de armas foram marcadas para o dia 26 deste mês pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli. Elas foram movidas pelo PSB, PSOL e pela Rede Sustentabilidade. A ação ajuizada pelo PSOL acusa o decreto assinado por Bolsonaro de usurpar competências pelo Congresso Nacional e alega que a flexibilização nas regras coloca em risco “iminente a vida dos brasileiros e de quem vive, trabalha ou passeia no país”. Para a Rede, o decreto é um “verdadeiro libera geral” e “põe em risco a segurança de toda a sociedade e a vida das pessoas”. “Não houve discussão com a sociedade, consulta pública do decreto ou qualquer outra medida afim”, afirmou. Ainda segundo o partido, a regra vai favorecer “alguns poucos abastados que podem pagar para ser armar até os dentes”. “Os pobres continuarão desarmados e à mercê da violência urbana, porque o governo não possui para a maior parte da sociedade nenhum projeto de segurança pública”, disse. Redação com JP |