20/06/2019 Uma ação conjunta entre a Polícia Federal e a Receita Federal prendeu ao menos 20 pessoas em cidades do Pará, Amapá, Góias e São Paulo, que integravam uma organização criminosa que contrabandeava, sonegava e lavava dinheiro de atividades ilegais de extração de ouro. Segundo a Receita Federal, ao menos 20 empresas atuavam nas atividades de compra e venda de ouro sem autorização do Banco Central e sem prestar as declarações necessárias para comercializar o mineral e recolher os impostos. O esquema auxiliava na lavagem de dinheiro, já que no processo de compra e venda do ouro, parte dele era transformado em jóias fabricadas com o metal precioso que eram revendidos em grandes capitais e utilizadas para "tornar legal" dinheiro obtido de forma ílicita como o tráfico de drogas e até mesmo corrupção. "Diversos estabelecimentos comerciais no Oiapoque/AP seriam destinos de ouro extraído clandestinamente da região fronteiriça entre Brasil, Guiana Francesa e Suriname", afirmou a PF em nota. Além das apreensões e prisões, a Justiça Federal ainda determinou o bloqueio de R$ 146 milhões e a suspensão e proibição das atividades comerciais e financeiras de todas as pessoas investigadas na operação. Em uma análise de dados feita pela Receita Federal apontou ainda que a maior parte das empresas e sócios não possuía um lastro financeiro compatível com o negócio, o que despertou suspeitas. Redação com R-7 |