10/07/2019 O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu, na madrugada desta quarta-feira (10), aos 77 anos. O jornalista deixou um grande legado para a comunicação brasileira. Amorim estava em casa, no Rio de Janeiro, quando sofreu um infarto fulminante — informação confirmada pela mulher dele. Na noite da terça-feira (9), o jornalista havia saído para jantar com amigos. Paulo Henrique Amorim estava na Record TV desde 2003. Antes, passou por diversos jornais, revistas e emissoras de televisão do país. Nascido em 22 de fevereiro de 1942, Paulo Henrique estreou no jornal A Noite, em 1961. Depois foi trabalhar em Nova York, como correspondente internacional da revista Realidade e, posteriormente, da revista Veja. Na televisão, passou pela extinta TV Manchete e pela TV Globo, também como correspondente internacional em Nova York. Em 1996, deixou a TV Globo e foi para a TV Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band e o programa Fogo Cruzado. Depois, foi para a TV Cultura. Em 2003, foi contratado pela Record TV, onde apresentou o Jornal da Record segunda edição. No ano seguinte, ajudou a criar a revista eletrônica Tudo a Ver na emissora. Em 2006, assumiu a apresentação do Domingo Espetacular, onde ficou até junho deste ano. Amorim deixa uma filha e a mulher, a jornalista Geórgia Pinheiro. Políticos e jornalistas lamentam morte de Paulo Henrique Amorim. A morte do jornalista foi lamentada por colegas de profissão e políticos nas redes sociais. A deputada Erika Kokay (PT-DF) se disse impactada com a notícia. “Grande jornalista, crítico ácido e perspicaz, criador do Conversa Afiada. Fará muita falta nesses momentos cambaleantes da nossa democracia”, comentou. “Perdemos um jornalismo crítico, inquieto, problematizador. Fundamental no Brasil de hoje”, lamentou o deputado Chico Alencar (PSol-RJ). Os jornalistas Gleen Greenwald, diretor do site The Intercept Brasil, e Chico Pinheiro, apresentador da Globo, também lamentaram a morte do colega de profissão. O ex-governador do Paraná Roberto Requião disse que o Brasil sentirá falta do jornalista, enquanto ele “do bom e velho amigo”. Redação com Agências |