13/07/2019 Os promotores “linha-dura” querem prisão para hackers que invadiram comunicações privadas do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal do Paraná. Em nota pública, o MP Pró-Sociedade, entidade que reúne promotores de Justiça e procuradores da República, defende “prisão dos violadores da privacidade das comunicações“. Desde 9 de junho são divulgadas pelo site The Intercept mensagens do Telegram atribuídas ao ministro da Justiça e ao procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa. Os diálogos indicam que Moro e o procurador teriam ajustado fases da maior operação já deflagrada no país contra a corrupção. A Lava Jato desmantelou um esquema de propinas e cartel, entre 2004 e 2014, na Petrobras, que acusou no balanço rombo de R$ 6 bilhões pela via do malfeito. O Ministério Público Pró-Sociedade se define como uma associação de membros do Ministério Público brasileiro, com “perfil conservador, voltada a difundir e a promover a Ordem, a Liberdade e a Justiça como valores sociais fundamentais”. Os promotores consideram que o Código de Processo Penal “possibilita o cerceamento da liberdade de quem é encontrado praticando o crime ou acaba de cometê-lo, determinando o dever legal de efetuar a prisão em flagrante às autoridades policiais e seus agentes, sob pena de responder criminal e administrativamente pela omissão”. Redação com Metrópoles |