26/07/2019 Entre janeiro de 2002, quando iniciou a divulgação dos dados estatísticos de criminalidade pelo governo de São Paulo, até junho deste ano, que são os números mais atuais, houve 101.306 homicídios dolosos (quando há intenção de matar) no Estado. Conforme os dados oficiais, o pior ano foi 2002, o primeiro da série, com 12.535 homicídios dolosos. O ano seguinte foi o segundo pior: 11.512 pessoas assassinadas. E seguiu a tendência de queda até 2009, quando houve a primeira alta no indicador (passando de 4.696 em 2008 para 4.785). De 2008 a 2014, apenas o ano de 2012 não ficou na casa dos quatro mil homicídios anuais — naquele ano houve 5.209 assassinatos. De 2015 até o ano passado, o número está em queda na casa dos três mil homicídios dolosos por ano. No primeiro semestre deste ano, São Paulo teve 1.441 pessoas assassinadas, de acordo com os dados oficiais da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) divulgados nesta quinta-feira (25). O número representa oito mortos por dia. A quantidade de vítimas entre janeiro e junho é a menor para o período desde o início da série histórica. A secretaria divulga mensalmente as estatísticas criminais e, diferentemente das gestões anteriores, ninguém do governo João concede entrevista à imprensa na divulgação dos números. Em nota publicada no site, a pasta destacou o recorde na série histórica e informou ainda que "o trabalho realizado pelas três polícias estaduais de janeiro a junho deste ano resultou em 100.124 prisões". E disse que a quantidade representa aumento de 6% no período. Redação com R-7 |