29/07/2019 O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse na manhã desta segunda-feira (29) que se fosse policial militar teria atirado na cabeça de um morador de rua que matou dois homens a facadas durante um surto na manhã de domingo na Lagoa, Zona Sul do Rio. Policiais tentaram conter o homem com armas não letais, que não surtiram efeito, e em seguida ele foi baleado na perna. "Se eu tivesse no lugar do policial, teria dado um tiro na cabeça dele. Mas, o policial foi melhor do que eu imaginava. Ele atirou para neutralizar e tentar recuperar aquela pessoa. Parabéns à Polícia Militar", disse Wilson Witzel . O governador classificou a ação da polícia na ocorrência como 'muito profissional' e disse que os militares procuraram evitar ao máximo o número de vítimas. "Nós temos que preservar a vida do agressor também. Para isso que a polícia é treinada. Eventualmente, qualquer tipo de equívoco que aconteceu naquela ação, nós vamos corrigir para evitar que outras como essa aconteçam", disse. Além das duas vítimas mortas, cinco pessoas ficaram feridas durante a ação. A namorada de João Napoli, Caroline Moutinho, que estava no banco do carona, ficou ferida nas mãos e no quadril. Uma técnica de enfermagem dos Bombeiros, Girlane Sena, foi baleada na perna e um médico da corporação, Fábio Raia, atingido por estilhaços. Um PM , que não teve a identidade divulgada, também foi baleado, além do morador de rua Plácido Correa de Moura, 44 anos, atingido na perna. Redação com US |