02/02/2020

Avião que pertenceu à VARIG é destruído por trator no aeroporto do Galeão Avião que pertenceu à VARIG é destruído por trator no aeroporto do Galeão




Modelo da aeronave se popularizou nos anos 1930 e 1940 e também foi usado na Segunda Guerra Mundial


Um avião do modelo Douglas DC-3, que já pertenceu à Varig — que chegou a ser a maior companhia aérea do país — e ficou conhecido como “Douglinhas”, foi destroçado nesta sexta-feira, dia 31, em um hangar no Galeão (Aeroporto Internacional Tom Jobim), na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. 

A aeronave, de matrícula PP-VBF, chegou a ficar exposta por cerca de 30 anos no Aterro do Flamengo, na Zona Sul da capital. Os modelos DC-3 operaram pela Varig em linhas nacionais e internacionais por cerca de 25 anos, tanto no transporte de passageiros quanto no de cargas. A companhia aérea chegou a ter 49 aviões desse tipo. O último voo do DC-3 aconteceu em agosto de 1971.

A Varig foi a primeira companhia aérea do Brasil, fundada em 1927, a Viação Aérea Rio Grandense teve reconhecimento internacional, tornando-se uma das maiores companhias aéreas entre as décadas de 1960 e 1980. A crise financeira da Varig começou nos anos 2000, quando a companhia começou a vender empresas que pertenciam ao grupo, como a Varig Log.

Em 2005, a Justiça aceitou o pedido de recuperação judicial da Varig, que durou até 2009, ano também do último voo comercial feito pela empresa. 

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As imagens do avião “picotado” viralizaram nas redes sociais. Em uma das fotos, é possível ver uma retroescavadeira destruindo a aeronave. João Barone, baterista dos Paralamas do Sucesso fez um post sobre o caso em sua conta do Twitter e disse:

"Hoje cometeram um crime contra a memória aeronáutica do Brasil: o lendário Douglas DC-3 que estava na entrada do antigo hangar da Varig no galeão foi picotado por um trator, ninguém soube o motivo de tamanho desatino”.

Redação com ÉPOCA