28/03/2017 A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta
terça-feira (28), a 39ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Paralelo. Os
mandados ainda estão sendo cumpridos na cidade do Rio de Janeiro; um deles é de
prisão preventiva e os outros cinco, de busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas
pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, ou seja, pelo juiz federal Sérgio
Moro, que é o responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância. O
nome da operação foi dado em razão da ação clandestina no mercado financeiro
por parte dos investigados. Segundo a PF, a investigação procura
apurar a atuação de operadores no mercado financeiro em benefício de
investigados no âmbito da Operação Lava Jato. A atuação teria se dado no âmbito de
uma corretora de valores, que é suspeita de ter realizado a movimentação de
recursos de origem ilícita para viabilizar pagamentos indevidos de funcionários
e executivos da Petrobras. A investigação ainda tem como
objetivo apurar a responsabilidade criminal de um ex-executivo da Diretoria de
Engenharia e Serviços da Petrobras, apontado como o beneficiário de diversos
pagamentos em contas clandestinas no exterior, feitos por empreiteiras que
contrataram com a empresa. O termo "paralelo" é
utilizado em uma simples alusão a atuação clandestina à margem dos órgãos de
controles oficiais do mercado financeiro por parte dos investigados.
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