Quatro mil policiais militares estarão nas ruas de São Paulo, neste domingo (7), quando estão programadas manifestações a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Sobre a organização da operação que foi preparada pela PM, o secretário-executivo da Polícia Militar do estado de São Paulo, Coronel Álvaro Camilo, disse que a corporação vai agir de maneira diferente do que vinha fazendo em outras manifestações, uma vez que, segundo o ele, estamos passando por um momento de “radicalização”.

A justiça impediu que os grupos favorável e contrário ao governo se reunissem em um mesmo local, a fim de evitar conflitos. Dessa forma, ficou decidido que as manifestações pró-Bolsonaro acontecerão na Avenida Paulista, enquanto o ato contra o presidente ocorrerá no Largo da Batata, zona oeste da capital paulista. 

Os policiais militares ficarão não só concentrados nestes dois locais, mas também em estações de trem, metrô e terminais em toda a grande São Paulo. Além disso, ficarão à disposição da polícia seis drones, helicópteros e um veículo lançador de água, caso haja necessidade de dispersar os manifestantes.

Cento e cinquenta viaturas irão circular pelo percurso que será feito pelas pessoas até estas duas áreas escolhidas para os atos. 

A OAB, o Ministério Público, a Ouvidoria da Polícia Militar e os veículos de imprensa foram convidados a comparecer ao COPOM - Centro de Operações da Polícia Militar, a fim de que a PM possa passar informações, com transparência, sobre a operação.

No último domingo (31) a PM foi criticada por parte da população que considerou imparcial a atuação da PM em relação aos dois grupos de manifestantes. 

Redação com CNN/Brasil