12/06/2020 Imposto de Renda é com Djalminha / 3341-3727 O juiz Adriano de Oliveira França, da 28ª Vara Federal do Rio de Janeiro, suspendeu a nomeação de Larissa Rodrigues Peixoto Dutra como presidente do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan). O magistrado entendeu que Larissa, mulher de um ex-segurança do presidente Jair Bolsonaro, não possui formação e experiência profissional compatíveis com a finalidade determinada por lei para o instituto - a promoção e proteção do patrimônio cultural brasileiro. Larissa é graduada em Turismo e Hotelaria e cursa especialização em gestão estratégica de marketing, planejamento e inteligência competitiva."Embora pareça notório a este órgão jurisdicional que a promoção e proteção do patrimônio cultural não se enquadra dentro da expertise dos igualmente relevantes profissionais formados em turismo e hotelaria, como a primeira ré - podendo por vezes até haver contraposição de interesses - em breve busca de informação na internet constata-se que todos os ex-presidentes do Iphan, pelo menos de 1988, não se formaram em turismo e hotelaria, mas sim em história, arquitetura ou antropologia", escreveu o juiz. A decisão foi dada no âmbito de uma ação popular apresentada pelo deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ). Ele argumentou que a nomeação de Larissa afrontava os princípios da legalidade e da eficiência da atividade administrativa, bem como desvio de finalidade, uma vez que ela não possuiria diversos requisitos preestabelecidos para o cargo. O Ministério Público Federal também entrou na Justiça contra a nomeação e deu parecer favorável à suspensão no âmbito da ação apresentada por Calero. Virou uma esculhambação.Não consta que na história do presidencialismo brasileiro,um gestor tenha ficado sem poder escolher os seus auxiliares como acontece agora. Redação com AE Funcionando de terça a domingo apenas para delivery |