01/07/2020 O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quarta-feira (1°) diretrizes para a volta às aulas presenciais. Entre elas, estão o uso de máscaras, distanciamento social de 1,5 m, estímulo a reuniões online e afastamento de profissionais que estejam em grupos de risco. Apesar da divulgação do documento, ainda não há uma data prevista para a volta às aulas presenciais em todo o país, suspensas desde março. Segundo o balanço do MEC, ao menos 10 universidades estão com atividades remotas, 5 com atividades parciais e 54 com atividades suspensas. O protocolo com medidas de biossegurança trata sobre a comunidade acadêmica, medidas protetivas individuais e coletivas, cenários comuns como salas de aulas, transporte coletivo, atividades laborais, entre outras. Ele foi elaborado para orientar as ações em 69 universidades e 41 instituições de ensino federais, mas poderá ser usado como diretriz para a elaborações de documentos semelhantes nos estados, segundo o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel. A portaria com as diretrizes deverá ser publicada amanhã no “Diário Oficial da União”, mas já está disponível no site do MEC (acesse aqui o protocolo). O MEC afirmou que o documento foi elaborado por uma equipe multidisciplinar, que conta com um médico pneumologista. Entre as medidas, estão: Considerar o trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco; Uso de máscara obrigatório; Medição de temperatura no acesso às áreas comuns; Disponibilização de álcool em gel; Volta ao trabalho de forma escalonada; Manter a ventilação do ambiente; Considerar o trabalho remoto aos servidores e colaboradores do grupo de risco; Priorizar reuniões e eventos a distância; Respeitar o distanciamento de pelo menos 1,5 m; Manter o cabelo preso e evitar usar acessórios pessoais, como brincos, anéis e relógios; Não compartilhar objetos – incluindo livros e afins; Elaboração quinzenal de relatórios para monitorar e avaliar o retorno das atividades. Acesso gratuito à internet O MEC também anunciou que dará internet gratuita para alunos de universidades e institutos federais em situação de vulnerabilidade, para que possam acessar as aulas remotas enquanto durar a pandemia. A expectativa inicial é atender a 400 mil estudantes e, depois, chegar a 1 milhão. A iniciativa tem parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC). Os custos não foram informados. Segundo o secretário-executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, 40% destes estudantes estão no nordeste. Vogel afirma que não se trata de internet liberada e gratuita: as universidades e institutos federais deverão definir os sites e sistemas nos quais os estudantes terão acesso gratuito. Segundo o secretário-executivo do MEC, a maioria dos estudantes têm equipamentos para acessar a internet, mas não tem pacote de dados suficiente para fazer downloads e assistir a vídeos. Redação com Agências |