23/07/2020 O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta quinta-feira (23) seu afastamento da coordenação da campanha de Bruno Covas (PSDB) à reeleição para a prefeitura de São Paulo. A decisão foi tomada depois de Alckmin ter sido denunciado pelo Ministério Público por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro também nesta quinta. Segundo a denúncia, o tucano teria recebido R$ 2 milhões em espécie da construtora Odebrecht na campanha ao Palácio dos Bandeirantes em 2010, e R$ 9,3 milhões quando disputou a reeleição, em 2014. Em entrevista coletiva, Covas disse que recebeu uma ligação de Alckmin nesta manhã durante a qual ele o questionou se o prefeito se importaria que o ex-governador deixasse a campanha para focar em sua própria defesa. O prefeito afirmou que entende e, por um desejo do Alckmin, aceita a decisão. "Acredito na inocência do ex-governador Geraldo Alckmin, que depois de 42 anos de vida pública, sai com um patrimônio menor do que tinha quando começou suas atividades", afirmou Covas. A coletiva foi realizada durante uma visita do prefeito a uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) que está em obras no bairro da Aclimação, região central de SP. No evento, informou-se que o local será administrado pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas), organização social que administra alguns hospitais de campanha no país, para atender pacientes com Covid-19. Redação com CNN/Brasil |