25/07/2020 SÍTIO MANGUAPE - LAGOA DE ROÇA Número de casos na 'forja de líderes' da Aman era equivalente à metade de todos os registros em Resende, onde fica a academia do Exército até o dia 20 de Junho. Escola da Aeronáutica em Barbacena também registrou surto da doença. Com 1.784 aspirantes a oficiais nas fileiras, até 20 de junho a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) – onde são formados os oficiais de carreira do Exército – registrou 242 casos confirmados de Covid-19. Isso significa que, na época, 13% do total de militares que cursavam a instituição de ensino superior em Resende, no Sul do Rio de Janeiro, também conhecida como "forja de líderes", foram infectados pelo novo coronavírus. Mas esse não foi o único caso. A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), em Barbacena, também registrou um surto de Covid-19 em maio e mais 9 casos em julho. Questionado via Lei de Acesso à Informação (LAI) em junho, o Exército apresentou uma tabela com dados de diretorias ligadas ao ensino militar detalhando os casos de Covid na Aman e em outras instituições da força. Na academia e em outras 40 unidades de ensino do Exército, a relação demonstra que não houve nenhuma morte ligada à pandemia. Sobre a Aman, o documento registra que todos os 242 militares se recuperaram da doença e também que todos foram testados para Covid. Numa resposta à parte, a força informou que o Instituto Militar de Engenharia (IME), que fica na Praia Vermelha, no Rio, registrou oito casos de Covid-19 e nenhuma morte. Além disso, todos os infectados já haviam se recuperado. Também foi dito que o IME fez 196 testes para Covid-19 e tem matriculados 866 alunos, entre civis e militares. Redação com G-1/RJ |