13/12/2020![]() Foto: - Redes Sociais Três mortes com esportistas em saltos particulares de paraquedas foram registradas em menos de dois meses em Boituva (SP). O último a se acidentar foi o jovem Felipe Carlos dos Reis, de 26 anos, que era aspirante a oficial do Exército. Ele morreu na última quinta feira (10). Os outros acidentes ocorreram em 13 de novembro, com a morte do militar aposentado João Marcelino Manassi, 65 anos, e em 25 de outubro, quando o atleta Leandro Torelli, 33 anos, também morreu após salto. O Ministério Público em Boituva informou que não existe investigação sobre o Centro Nacional de Paraquedismo, local onde os saltos particulares ocorrem com diferentes empresas. Mas o que se tem verificado é que os acidentes aconteceram com atletas que geralmente desrespeitam as regras dos códigos desportivos, fazendo manobras arriscadas. O MP ainda informou que "está acompanhando os casos e aguardando as investigações da Polícia Civil e que, se apurada alguma responsabilidade, medidas serão tomadas, porém, somente depois das conclusões das investigações". A Promotoria de Justiça ainda disse que expediu uma recomendação a todas as associações do Centro Nacional de Paraquedismo para que só realizem saltos duplos com maiores de 14 anos. A Prefeitura de Boituva informou que, caso a investigação da Polícia Civil aponte irregularidade no Centro Nacional de Paraquedismo, medidas cabíveis serão tomadas, mas não destacou quais ações podem ser adotadas. O presidente da Associação Nacional de Paraquedismo de Boituva, Rodrigo de Castilho, disse que, de acordo com as informações iniciais sobre o acidente com o militar nesta quinta-feira, houve um problema no paraquedas principal. O de emergência foi acionado, mas o principal não havia sido desconectado, o que teria causado o acidente. Redação com G-1 |