23/01/2021 Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil - A história é implacável contra a mentira. Mais cedo, ou mais tarde, a verdade sempre virá à tona. Mesmo que seja a conta-gotas. O golpe parlamentar perpetrado contra a ex-presidente Dilma, por exemplo, já começa a ser desnudado aos poucos, seja através de livros, depoimentos e entrevistas. Poucos duvidam de que houve uma trama urdida contra a ex-presidente brasileira. A gota mais ácida sobre a mentira por trás do golpe virá na forma de um livro prestes a ser lançado, que é nitroglicerina pura e, segundo dizem, traz a participação de figuras importantes da Paraíba: “Tchau Querida, o Diário do Impeachment”, de autoria do ex-deputado Eduardo Cunha, que foi o todo-poderoso presidente da Câmara Federal à época do impeachment. Tchau Querida… é um calhamaço de 740 páginas, que está no prelo com promessa de chegar às livrarias brasileiras em abril. Condenado a 14 anos e meio de prisão, Eduardo Cunha detalha como tudo aconteceu, a partir de uma trama que, segundo ele, teria sido tramada no apartamento do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com o apoio do PSDB. Detalhe: o primeiro pedido de impeachment partiu do ilustre desconhecido de então, o deputado do baixo clero e hoje presidente da República, Jair Bolsonaro. Conversando com uma pessoa de muito trânsito na política de Brasília, o colunista indagou se havia participação de paraibanos na trama. “Vários, alguns de forma vergonhosa”, respondeu o interlocutor com base no que circula nos bastidores do Congresso. Texto: Wellington Farias/PB Agora |