28/07/2017

UEPB-Benedito do Rojão é convidado do Projeto Sextas Musicais do Museu de Arte Popular da Paraíba. UEPB-Benedito do Rojão é convidado do Projeto Sextas Musicais do Museu de Arte Popular da Paraíba.




O projeto “Sextas Musicais”, desenvolvido pelo Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, retorna às suas atividades nesta sexta-feira (28), às 19h. Com entrada franca e periodicidade mensal, a iniciativa prossegue apresentando ao público grandes nomes da música nordestina que, na oportunidade, exibem toda sua criatividade e interagem com a plateia. Desta vez, o convidado da noite será Benedito do Rojão.

João Benedito Marques nasceu em 1938, no Sítio Juá, em Catolé de Boa Vista, distrito de Campina Grande. Ganhou a alcunha “do Rojão” por ser exímio cantador e compositor deste derivado do forró, o “rojão”. O pai do artista era vaqueiro e carreiro e foi com ele que, ainda criança, Benedito do Rojão teve seus primeiros contatos com a música, tendo o pai, inclusive, formado uma roda de coco.

Benedito ainda era menino quando um sanfoneiro de oito baixos, chamado Severino Biró, chegou à região para se apresentar. Durante um intervalo dessas festas, Benedito pegou o pandeiro e começou a tocar, o que chamou a atenção do público e do artista. Surgia, assim, o primeiro convite para se apresentar, não apenas naquela festa, mas noutros lugares, junto com Severino Biró.

Ao longo de mais de cinco décadas de carreira artística, Benedito do Rojão ganhou vários prêmios e troféus, além de ser agraciado com o Título de Mestres das Artes da Paraíba, que beneficia artistas cujo trabalho tenha contribuído para a formação do patrimônio cultural paraibano. O primeiro CD de Benedito, porém, veio somente quando o artista contava 60 anos de idade. Hoje, ele dispõe de oito trabalhos, sendo setes CD’s e um DVD.

Também teve a sua vida e obra retratada em um filme não ficcional, “A entrada do rojão”, dirigido por Riccardo Migliore e foi homenageado pelo Forró Fest, onde recebeu o Troféu Asa Branca. Nesse Festival foi premiado por duas vezes, tendo ficado em segundo lugar, com as canções “Sertão e Sofrimento”, e “Pedido a São Francisco”.

Fonte: ASCOM/UEPB