29/07/2017![]() A falta de dinheiro torna perturbadores os dias que antecedem o reinício das aulas nas universidades federais. Ronda os câmpus a ameaça de que de estudantes, professores e funcionários tenham de enfrentar, no segundo semestre letivo, salas de aulas e corredores sujos e prédios menos seguros, com móveis e equipamentos estragados. A renegociação de contratos, com a inevitável dispensa de trabalhadores terceirizados, fundamenta a perspectiva ruim. Na origem do problema está a diminuição no valor e na frequência dos repasses de recursos pelo governo federal para as instituições federais de ensino superior. “Vamos viver, se nada mudar, o caos”, antecipa Eduardo Rolim, presidente da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes). “Na situação atual, não é possível, a partir de setembro e muito menos em 2018, manter o ensino superior público neste país”, previu Rogério Marzola, coordenador-geral da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fassubra), durante audiência na Comissão de Educação da Câmara, no último dia 13. Fonte: Redação com CB |