01/08/2017

Deputado que tatuou nome de Temer é réu no STF por peculato desde 2010 Deputado que tatuou nome de Temer é réu no STF por peculato desde 2010




Em evidência no noticiário político nos últimos dias devido à tatuagem que fez com o nome do presidente Michel Temer, o deputado federal Wladimir Costa (SD-PA) afirmou à reportagem que irá “sepultar a carreira política” caso seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de peculato.

O deputado é réu no STF desde 2010, junto com Wlaudecir Antônio da Costa Rabelo, irmão dele, sob a acusação de ter ficado com dinheiro que teria como destino inicial servidores fantasmas.

Na sexta-feira passada, 28, a Procuradoria-Geral da República enviou ao STF as alegações finais na ação penal e reiterou o entendimento de que Costa cometeu o crime. O relator atual do caso é o ministro Edson Fachin, que deverá agora abrir prazo para a última manifestação da defesa antes do julgamento.

“O que eu tenho de falar é que eu renuncio o meu mandato, sepulto a minha carreira política, se o MPF, se a PGR, os peritos da PF provarem que realmente houve depósitos de origem delituosa ou escusa”, afirmou o deputado ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os elementos colhidos no curso da instrução da ação penal “formam um consistente mosaico probatório que revela o esquema criminoso capitaneado por Wladimir Costa, com o auxílio de seu irmão Wlaudecir Antonio da Costa Rabelo, para desviar, em proveito próprio, recursos públicos da Câmara dos Deputados no período de 25/02/2003 a 30/03/2005”.

“Na execução dos delitos, Wladimir Costa contou com a ajuda de seu irmão Wlaudecir Costa, que, embora não ocupasse cargo ou função na Câmara dos Deputados, exercia papel de fundamental importância na engrenagem criminosa, incumbindo-lhe arrecadar os salários indevidamente recebidos pelos servidores fantasmas arregimentados na equipe da Banda Wlad e TV RBA”, disse Janot.

Fonte: Redação com Hoje em Dia.