01/07/2021 Francisco Emerson Maximiano, presidente da empresa Precisa Medicamentos, diz em vídeo enviado à CPI e obtido em primeira mão pelo SBT News que os irmãos Luís Miranda, deputado federal, e Luís Ricardo Miranda, servidor do ministério da Saúde, mentiram na CPI da Pandemia, na última sexta-feira (25), ao dizer que informaram ao presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre suspeitas de fraude presentes em um “pro forma invoice” (algo como uma proposta de fatura), para acertar a compra de 20 milhões de vacinas indianas Covaxin, contra a Covid-19. Deputado Miranda e o irmão. Empresário afirma que ¨são dois malas¨ De acordo com relato de Maximiano no vídeo, na data da reunião com Bolsonaro relatada pelos irmãos, o documento ainda não havia sido enviado pela Precisa Medicamentos ao Ministério da Saúde, o que teria acontecido apenas dois dias após encontro relatado entre os irmãos Miranda e Bolsonaro. Procurada, a assessoria de imprensa do deputado federal Luís Miranda reiterou que o documento invoice contendo o erro com pagamento antecipado foi enviado, sim, via dropbox no dia 18 de março. “Escolham a palavra: mentira, ficção, invenção, devaneios desses senhores que vieram depor à CPI”, diz ele no vídeo em que narra sua defesa sobre as acusações e mostra cópias de e-mails e documento pericial para sustentar sua versão. O presidente da Precisa deveria ter prestado depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia nesta quinta-feira (1). Embora ele estivesse munido de um habeas corpus lhe garantindo o direito de permanecer em silêncio, o SBT News apurou que ele tinha a intenção de dar sua versão dos fatos. Mas a sabatina foi adiada pelos senadores. Por isso, Maximiano resolveu gravar o vídeo acima, explicitando seu ponto de vista, e enviar à CPI. Redação com SBT |